União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde

O Auditório da DGEstE-DSRA recebeu, na quarta-feira passada (28 de maio), cerca deduzentos alunos dos Agrupamentos 2 e 4 de Évora para assistirem ao espetáculo Palavras de Abril.

Com o objetivo de ensinar aos mais novos o que significou o 25 de Abril de 1974, a União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde organizou o espetáculo Palavras de Abril no auditório da DGEstE-DSRA (Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços da Região Alentejo).

Composta a sala, com cerca de duzentos alunos, Gertrudes Pastor, a Presidente da União das Freguesias, agradeceu às crianças pelos seus trabalhos em exposição e a Diretora Regional de Educação lembrou que “quem não tem memória do passado não pode, nunca, construir o futuro”. Tanto na entrada como no interior do auditório estavam expostos trabalhos, individuais e coletivos, feitos pelos alunos dos Agrupamentos 2 e 4 de Évora, onde a temática incide nas músicas que marcaram o período da Revolução dos Cravos. Esta foi uma das formas encontradas para junto dos mais novos evocar o período maior da História portuguesa recente.

Já com o auditório à pinha ecoava pela sala a Gaivota, música celebrizada por Luísa Basto e que, espontâneamente, foi cantada pela criançada que a sabia do princípio ao fim. “Somos livres de voar” cantou a plateia em uníssono. Os miúdos presentes demonstraram, por várias vezes, que conhecem Abril para além dos manuais. Este foi, precisamente, um dos objetivos da iniciativa.Para interpretar as músicas, as quais os pequenos capitães ilustraram as letras, Nuno do Ó foi o homem da música que pôs a plateia a cantar com ele. As músicas da Liberdade foram cantadas da melhor forma possível: com alegria. Aquela sala de conferências, por mais de uma hora, transformou-se na casa do povo miúdo. Depois d’A formiga no Carreiro veio Grândola Vila Morena e ouviu-se algures no auditório “eu já ouvi isto” e, de facto, já tinham ouvido.

Cantaram de cor e salteado o hino de uma Liberdade que se quer cada vez mais jovem. Ali Abril foi música, foi arte, foi cultura e foi juventude. Ali os mais novos encontraram-se com Abril.

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